20/11/2008

Um dia não tem em si só
A grandeza de transparecer no homem
A sua magnitude
Somos complexos diante da existência
Agimos, ensinamos, aprendemos
Contribuimos e complementamos as lacunas deste mundo
Somos o mistério da vida
Trazemos em versos metafóricos
Nossas sensações
Embalamos no pensamento
Transcedemos a natureza
Oh natureza, bela divindade
Sons pungentes e nobres...
O cantar dos pássaros
O cibilar das cigarras
O entoar das cachoeiras
Que desperta ao longe
O sol da manha
O sussurrar do silêncio
E o anunciar das flores silvestres
Cores radiantes e belas...
O corpo sereno e pálido
Das cascatas com suas formas nuas e esfumaçantes
O intenso matiz das flores
Ou simplesmente sua genuina cor:
vermelho, rubro, púrpureo
Amarelo, solar, lunar
Um arco-iris de contemplação
A sinuosidade das formas...
Concretas, firmes, robustas
Contam história
De um povo
Suas riquezas de um tempo passado
Suas fraquezas de um povo presente
Dispersos e contribuidores da destruição natural
Um povo sem voz
Com seus olhares turvos
Seus sabores insipidos
Seus tormentos e lamentos
Embalados nas águas
DesteRio de Contas

Um comentário:

O VIVENTE disse...

Parabéns Cida, fico feliz com sua produção poética, continue assim construindo uma casa de poema.