26/05/2010

Palavras molhadas


Palavras!!!
ja lhes perguntaram o poder que as têm
As vezes macia e até compassadas
São pueris então
Se cobrem de véu
Se escondem ao léu
e no ímpeto são vorazes
E capazes de apenas palavras
fazer rios transbordarem
gotas transparentes surgirem
de um corpo de mulher
na singeleza das lágrimas
na tesão dos corpos
E deixar marcas cravadas
De uma tarde na colina

21/05/2010

Confabulando histórias


Agora é o amanhã do ontem
E no amanhã o ontem se compraz
Belo e completo
talvez até inquieto
O ontem se cravou em uma moldura
E lá está configurado em um mosaico
uma arte musiva de conchas
Cada uma com sua forma
preenchendo o plano da insesatez
das alusões simbiontes entre
os elementos humanos e a natureza
Suas cores se contrastam
Sinestesicamente
o fervor dos seus corpos
e o calor do sol ardentes
o rubor das flores transparecia
em suas faces
O envedecer das matas
servia de plano de fundo das suas artimanhas
de meninos inocentes confabulando suas historias