22/06/2010

O voo do beija-flor



Relampejados entre miragens já não sabia se descia ou se subia; A fêmea faminta arde inflama, abrasa e queima-se e, o corpo embriagado se descontrola, a tez avermelha-se, a temperatura aumenta, o corpo transpira, a virilha incendeia a vulva umedecida representa-se ao espelho pomposo como uma flor abrindo-se, e soltando suas pétalas.

Ele fatigado como um beija-flor balança a língua e faz tilintar o pólen que a flor a ele se apresenta. Ela de quatro reflete na retina dele delírios de fantasias nos desejos sonhados no deleite do corpo que fazem a alma gemer sem ter sentido dor.

Quando subia era uma quentura entre os seus seios quando descia e, ainda eram no começo, ímpetos espasmódicos, já estavam contando sessenta e nove e ficavam alhures de si mesmos, e ainda não tinham chegado ao pináculo de seus desejos, ele que sonhara com o passear nestes tufos de mato lajeiro. Só os dois, e ele disseram-lhe ao pé do ouvido: quero devorar e sugar toda tua essência e não se cabiam o querer era tamanho que extrapolavam qualquer medida em mim ou em você, a eternidade estava naqueles momentos; Vinicius de Moraes já havia dito.

E numa umidade relativa do entregar-se nos beijos ofegantes deita e levanta inspira e expira as energias esgotantes senta-se sobre mim dizia ele e encaixa-se como numa mágica se deixa preencher pelo meu sexo pulsante nestes movimentos sincronizados ora leves ora intensos meu sexo chafurda em pântanos, passeia entre os teus seios em tuas mãos, em tua boca em tuas entranhas no aflorar dos instintos de desejos e os mais estranhos murmúrios e gemidos que desvanecem os cupidos enlouquecidos; ah! Seus lábios adormecidos soltam zumbidos palavras cifradas de bobagens que se transformam em intermináveis anseios de amor adocicados nos mais perdidos devaneios de tesão. Acalmo-te me acalmo com beijos em seu corpo tiritando em seus cabelos, recomeçamos e me encaixo em você, olho em seus olhos e me vejo do outro lado do querer quando te aperto mais em meu corpo você goza de tanto prazer.

Chama e clama volúpias que inflamas o fogo de dentro do vulcão e... de metáforas em metáforas nos fez entrar em convulsão.

09/06/2010

Suspiros de um poeta


Um corpo ofegante de desejos, e que se fizera luminaria de encantos, era ele esperando a flor se abrir enquanto a flor era tocada pelos seus dedos e pela sua boca que passeava por outros lugares sedosa de desejos, seu corpo pedia pressa em estar no corpo dela. o falo enrijecido queria um caminho entre vales em labaredas acesas pela lingua atrevida e dos lábios que suavemente tocava como colibris sugava o néctar do amor. Dançavam em sabor do vento o encanto do desejo numa sintonia de arrepiar. quando a relva molhava-se de encantamentos o orvalho umedecia os desejos. Umedecida a gruta se faz sentir quando as petalas vao se abrindo e o prazer vai fluindo na lingua invasiva, ele como maestro a conduzia e ela como musica se deixava flutuar.

É perigoso amar uma mulher, mas gostoso. Precisava encontrar essas consolações