12/02/2010

Gotas... de prazer


Molhada
Assim você deixa as suas marcas
E molhada, completamente extasiada
Fico a contemplar-me
Assim como um campo depois da tempestade
Assim com o belo jardim com gotas de orvalho
Asim como a terra úmida na manhã de um noite de chuva
Assim como bela menina depois do banho da tarde

E as gotas se unem para manter a serenidade
das doces noites de lua cheia.

No anunciar das caminhadas
Noite ainda
Se desfalece nos lençois do vale eterno

3 comentários:

Teobaldo Neto disse...

Adorável seu texto! A leitura causa a sensação de um beijo úmido e quente.

irineu xavier cotrim disse...

leve como uma pluma em algum dia de verão ou de inverno em vales ou consolação. simplesmente quente, contrastando; numa úmidade de molhar pensamentos, tormentos choveu la dentro, gotejou na portinha, se entusiamou de alegria, virou poesia.no toque de cada silaba engolida naquele aluvião de terremotos jamais sentido em algum haiti. dentro ou fora a gota a gota escorre.

Anônimo disse...

Magnifico.
Castro Alves invejado.