08/11/2010

Me curvo às palavras

Quem é esta que faz estremecer a mente que mente quando a lê? Quem é esta que fora do seu tempo nos faz pensar, fantasiar a vida nos enfeites que trás? É de quarenta, é de trinta ou já não importa mais a beleza estampada visível do ser? Quem vê diria é a beleza da sabedoria. A imagem é de endoidecer esquenta inverno nas metáforas bem construídas e a faz primavera no seu florir de encantos do seu ser. Confundindo estações do ano, me engano. Ah, o vento que sopra aqui será o mesmo que sopra lá? Se fosse iria cantar aquela canção. Misturar as fantasias que trás nas vestes desenhadas do seu ser, em doces alegrias nas vestes elaborados dos versos que faz. Pra que mentir se o ver é o querer, afastar não é deixar de sentir. O que podes oferecer só a mim e a ninguém mais, por mais que queiras dar, eu não podendo compartilhar é aos anjos que vão louvar, porque a outro não conseguirás. O sentir é viver mesmo que não seja o conviver. Ah dizem que é coisas da poesia.

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